Diz um amigo meu que ainda por lá anda, que não.
Que aquilo agora já é muito mais «its all over now, baby blue» do que curiosidade - nyfiken - azul ou amarela, e que dos filmes do Bergman ainda há memórias, haverá sempre - quero eu crer, mas esfumadas e esbatidas nas curtas horas destes dias de inverno, que são a pior praga daquelas paragens (tirando o funcho com que cozem os lagostins no verão), correndo cada vez mais pequenos e ensombrados para o corporativismo neo-liberal, concurrencial e agressivo que teima em arrastar os economicistas herdeiros de um certo estado social das coisas para o descrédito público do economês sauvage à la crise mundial com molho de rhode island e, desta vez, também à europeia. Mas o pior de tudo parece ser o medo que se esconde por entre as ameias do Forte-Europa ainda que em versão nórdica e até algo soft como nos têm dito os Loop Troop rockers: (Confesso que gostava mais do medo nos rostos do Bergman, mesmo que fosse de verão, com a Mónica - Alguém se lembra de que já jogámos pingue-pongue no ecrã da televisão?)
They could, still breath and everybody wasn't dead
Somebody recorded a song
And this is what it said:
After the first and the second world wars
You'd think us europeans couldn't take it no more
But we built up and tore down the Berlin wall
Only to build up a new and improved around our crumblin' Fort (Europa)
This one was a bit tricky, not visible to the naked eye
And if you was lucky
You could slip through the cracks and the crevices tuckin'
Your life under your arm, this way some people snuck in
Only to become second class citizens
Not listed in the system not existin in a sence
Illegal immigrants
The word left a bitter sin
This place is cold and evil, I should have never went to
[Chorus]
Fort Europa
My so called Eutopia
Where I can't find no culture
Feel the walls getting closer and closer and closer
Right here in Fort Europa (Right here)
Where I can't find no culture
Feel the walls getting closer and closer and closer»
Que a coisa já não é o que era, não me custa muito a acreditar - mas, mesmo assim, parece que ainda continuam a alinhar políticas sociais muit' à frente do resto do mundo semi-civilizado (p.ex. saúde pública)...
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