A nossa senhora da educação, a nossa Lurdinhas (é assim que ela é mais conhecida na blogoesfera e no ciberespaço) deu origem aos planos de salvação nacionais de pretoguês e de màstemática, em boa hora, dizem os entendidos, assim como fez acabar com as faltas dos professores por obrigação de utilização do artº 4º entre outros atestados e demais produtos palio-justificativos para depois meter a cabeça na avaliação. Onde é que já se viu tal coisa, num país em que não se avalia nada, querer agora avaliar tudo o que diz respeito à prática científico-pedagógico-funcional dos professores e por tabela das escolas. Oh Lurdinhas, com franqueza, então e o bom senso? e os brandos costumes do bom povo pretoguês? E a bica e o pastel de nata? E a telenovela da tarde? E a da noite? E os bicos de papagaio? E a nossa senhora de fátima (pese embora a de lurdes)? E o fado da nova-desgraçadinha? E o futebol da vitória moral e ortográfica contra os 6-2 do Brasil? E a bronquite-asmático-crónica da brigada do reumático? E a mais do que conhecida inércia genético-cultural dos sistemas educativos daqui e dalém mar que só mudam passando por cima do próprio cadáver e, mesmo assim, só com autorização do encarregado de educação em papel selado com o carimbo da respectiva paróquia acompanhado da declaração de ausência de dívidas ao erário público e e do certificado de residência na freguesia testemunhado por duas vizinhas de reconhecido bom nome? Pois agora teve de dar o braço a «trocer», ... odmiram-se? Ê cá nãmodmiro, nã senhora, faz parte da nossa idiossincrasia, a qual é tão forte, prevalecente e reactiva que até podemos exportar para outros países bem mais subdesenvolvidos do ponto de vista dos costumes inducativos, tais como a Suécia, a Dinamarca, a Finlândia e, pasme-se, até mesmo a Ucrânia, a Eslováquia e a Eslovénia que até há pouco tempo nem sequer eram países com nome de gente. Troce, Troce, que o povo trocido jamais será vencido!
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